1
— Ó Mestre! O mar se revolta:
As ondas nos dão pavor:
O céu
se reveste de trevas:
Não temos um Salvador!
Não se te dá
que morramos?
Podes assim dormir.
Se a cada momento nos
vemos,
Sim, prestes a submergir?
-
Coro
-
—
“As ondas atendem ao meu mandar:
Sossegai!
Seja o encapelado
mar
A ira dos homens, o gênio do mal:
Tais águas não podem a
nau tragar,
Que leva o Senhor, Rei do Céu e mar,
Pois todos
ouvem o meu mandar:
Sossegai! — sossegai!
Convosco estou para
vos salvar:
Sim, sossegai!”
-
2
— Mestre, na minha tristeza
Estou quase a sucumbir:
A dor que
perturba minha alma,
Oh! Peço-te, vem banir!
De ondas do mal
que me encobrem,
Quem me fará sair?
Pereço, sem ti, oh! meu
Mestre!
Vem logo, vem me acudir!
-
Coro
-
— “As ondas atendem ao meu mandar:
Sossegai!
Seja o encapelado mar
A ira dos homens, o gênio do mal:
Tais águas não podem a nau tragar,
Que leva o Senhor, Rei do Céu e mar,
Pois todos ouvem o meu mandar:
Sossegai! — sossegai!
Convosco estou para vos salvar:
Sim, sossegai!”
-
3
— Mestre, chegou a bonança,
Em paz eis o céu e o mar!
O meu
coração goza calma
Que não poderá findar.
Fica comigo, oh!
meu Mestre,
Dono da Terra e Céu,
E assim chegarei bem
seguro
Ao porto, destino meu.
-
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